Arrisco a me incluir entre os italianos apaixonados pelo futebol.
Quando guri, estava entre os que estropiavam os dedos em terrenos baldios atrás de “dentes de leite” e que, arriscando alguns chutes e passes em pequenos torneios, via nas diferentes chuteiras dos meninos essa capacidade às vezes silenciosa do futebol em diluir e ao mesmo tempo realçar as diferenças sociais entre os nossos. Um esporte apaixonante, empolgante que mexe com o coração. A corona de Napoli mal acabou e não vejo à hora de iniciar a próxima competição. Não vejo a hora dos grandes clássicos, dos grandes duelos, novas equipes em busca de um lugar ao sol. A imprevisibilidade do futebol é uma de suas maiores virtudes e essa caixinha de surpresas é que me faz amar cada vez mais esse esporte.
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